sábado, 4 de abril de 2009

Nossos amigos, os animais.

Alvaro Acioli

Enquanto a ecologia transforma diariamente nossos conhecimentos sobre a natureza, a etologia continua modificando nossas impressões e teorias sobre os outros animais. Já sabemos que a atuação animal não é governada incondicionalmente por impulsos instintivos, que buscam uma satisfação automática. O comportamento é organizado e organizador, em um grande número de espécies, guiando-se por um avançado sistema de comunicação. Muitos animais produzem mensagens e expressões que definem comportamentos específicos : de advertência, intimidação, entrega, amizade, jogo, corte, cooperação, etc. São capazes, inclusive, de se comunicar simbolicamente. Lorenz mostrou que uma femea de ganso pode manifestar sua preferência por um macho simulando a necessidade de proteção. O mordiscar do animal significa o oposto do morder : comportamento lúdico, manifestação de agrado. Como já disse Morin o galinheiro não é um harém desordenado, submetido ao galo, mas uma sociedade hierarquizada ; nem a matilha é uma horda conduzida por um lobo dominador; mas uma sociedade em que a hierarquia se estabelece segundo um ritual de submissão e que sabe usar estratégia coletiva em situações de ataque e defesa. O mesmo Morin insiste em afirmar que "a sociedade, concebida como organização complexa de indivíduos diversos, fundada, ao mesmo tempo, sobre a competição e a solidariedade, comportando um sistema de comunicações rico, é um fenômeno extremamente comum na natureza ". O tipo de sociedade animal varia não somente conforme a espécie mas quanto ao meio em que está situada. Na densa floresta, rica em alimentos, os chipanzés estabelecem uma ordem social descentralizada e permissiva. Nas savanas, onde existe menos abundância e mais perigos, a estrutura social torna-se rígida e centralizada. A comunicação, a produção de ritos e a capacidade de simbolizar também não são particularidades humanas, tendo raízes oriundas na longa evolução das espécies. Nossa sociedade é apenas uma variante surgida no extraordinário desenvolvimento do fenômeno social natural. Não deve, por isso,surpreender o grande número de trabalhos científicos que demonstra a importância da companhia de outros animais para a saúde física e mental dos homens. Vários estudos atestam que esse convívio pode atenuar reações depressivas e sentimentos de inutilidade, sobretudo para os que vivem isolados ou não conseguem manter relações sociais estáveis.
O próprio Freud realçou o valor da amizade com os animais : "... isto explica por que se pode amar um animal com uma intensidade tão extraordinária ; nutrir por eles uma afeição sem ambivalência, simples e livre dos conflitos quase intransponíveis da civilização ...Ter um sentimento de afinidade íntima, de verdadeira solidariedade ". Inúmeras pesquisas concluíram que falar e acariciar um animal é uma ação que beneficia a saúde de quem a pratica; pode provocar, no sistema cardiovascular, uma estimulação por vezes mais favorável do que a gerada por uma relação com seres humanos. Estudos bem controlados chegam a afirmar que esse convívio aumenta a proteção contra as pressões psicológicas, provocadas pelos problemas da vida diária.E também pode contribuir para melhorar a capacidade dos parceiros humanos de enfrentar infecções e doenças. Sabe-se que a solidão provoca ou agrava, seriamente, muitas enfermidades. Por isso muitos idosos, privados do apoio afetivo de que precisam, podem colher grandes benefícios desse convívio excepcional. Existem instituições que criam gatos, cachorros e pássaros com a finalidade de propiciar estímulos afetivos e companhia, para seus hóspedes e assistidos. É agora fato indiscutível que os animais domésticos podem dar uma contribuição importante para a socialização humana, com benéficas consequências para o relacionamento do homem com seus semelhantes. Mas a melhor fase para o início desse relacionamento são os primeiros anos de vida. Essa convivência fortalece os vínculos com o mundo natural; além de ensinar a criança a respeitar a natureza e todos os seres vivos, contribui para elevar o seu senso de responsabilidade e a autoconfiança.

http://aaciolitravessia.blogspot.com/2009/06/nossos-amigos-os-animais.html

Como "adestrar" seu marido

Adalberto Andrade
Muitas mulheres acreditam que através das reclamações vão conseguir mudar o jeito de ser do marido, corrigir os seus defeitos e assim melhorar o relacionamento. É um erro pensar e agir assim.
Tentar eliminar pequenos incômodos do parceiro, pode não justificar a causa de muitas separações, mas com certeza não será através de queixas que uma esposa vai torná-lo melhor. Só vai fazê-lo piorar.
Ninguém tem o dom de mudar ninguém, mas todos nós temos a capacidade de estimular mudanças de comportamento em nosso par quando agimos como treinadores de animais e não como domadores de feras.
O homem é um bicho, mas a sua índole está mais para a do cachorro do que para a da onça-pintada. A mulher precisa entender que a vida a dois não é um safári, onde os papéis de caça e caçador às vezes se confundem.
Não é reclamando que os treinadores adestram seus bichos e conquistam a sua confiança e simpatia. Pelo contrário, é recompensando seu comportamento, valorizando e explorando do animal o que há de positivo, e descobrindo durante a instrução o que lhe dá prazer ou o que ele faz com mais facilidade.
Na vida conjugal, o princípio é o mesmo. A mulher deve recompensar as atitudes que gosta no parceiro e ignorar as que não lhe agrada. Afinal, não se consegue que um golfinho aprenda a pegar o peixe na mão do seu adestrador depois de um salto mortal ou ensinar um macaco a andar de bicicleta, apenas resmungando.
O mesmo vale para os maridos. A solução é prática e simples: procurar substituir gradativamente as reclamações por elogios, na momento certo e na medida certa.
Para que os pequenos incômodos não se tornem um martírio, evite colocar "mais lenha na fogueira", apontando faltas e demonstrando descontentamento por tudo. Só o fato de não reclamar, já estará agindo de forma positiva.
Claro que ele vai perceber sua mudança de comportamento. Qual marido não notaria a diferença? O que mais chamaria a atenção de um homem do que 'ouvir' o silêncio de sua companheira 'fazendo barulho' em seus ouvidos? Pouca coisa, certamente.
Quando perceber que a meia largada no meio da sala, a toalha molhada em cima da cama e a cueca pendurada no chuveiro foram recollhidas sem alarde, vai "doer" na consciência. Há situações que o silêncio ensina mais que mil palavras de protesto.
Mas não pense que a mudança vai ocorrer da noite para o dia. É preciso insistir e continuar acreditando que sua mudança de postura irá despertar nele a vontade de colaborar. Tudo é uma questão de tempo. Não vai demorar a entender que você não gosta de certos hábitos ou manias.
Então, quando ele jogar uma camisa suja ou um par de meias no cesto, não deixe de agradecer. O mesmo quando ele fizer a barba antes de ir para a cama, preparar o jantar enquanto você assiste a novela, recolher os pratos da mesa após as refeições, beber refrigerante e não arrotar mais na sua presença, parar de soltar peidos estrepitosos.
Essas são algumas mudanças de comportamento dignas de reconhecimento. Pode parecer bobagem, mas o efeito psicológico é avassalador.
A mulher precisa aprender e colocar em prática a psicologia que os adestradores profissionais aplicam aos animais. Recompensar pequenas atitudes, à medida que o bicho aprende um novo comportamento. O mesmo vale para os maridos.
Os treinadores chamam esse procedimento de ‘aproximação'. Por quê? Porque da mesma forma que não se pode esperar que um chipanzé aprenda a dar saltos mortais depois de um determinado comando em uma única sessão, não se pode esperar que um marido passe a juntar sistematicamente suas meias e cuecas só porque recebeu um elogio por ter recolhido peças de roupa espalhadas pela chão uma única vez.
Se continuar recompensando o comportamento de que gosta - começando pelos pequenos gestos -, e passar a ignorar o de que não gosta, em pouco tempo, terá total controle sobre seu homem, e, com certeza um marido bem mais fácil de amar.


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