segunda-feira, 23 de junho de 2008

Virtual x Real por Diego Jucá
O ciberespaço e as transformações da vida cotidiana
http://walmarjuca.sites.uol.com.br/
Preocupar para controlar por Serge Tisseron
A profusão de programas de TV sobre violência (filmes, noticiários etc.) desenvolve um sentimento de perigo e de vulnerabilidade que leva – especialmente, as categorias mais desfavorecidas – a aceitar a exploração e a repressão crescentes e até a desejá-las.
http://diplo.uol.com.br/2003-01,a534
É preciso educar para a esperança por Zilda Arns
Nesta entrevista, ela fala sobre os elementos fundamentais de uma ação que pretende mudar o país. (Revista Epoca)
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI6342-15228,00-ZILDA+ARNS+E+PRECISO+EDUCAR+PARA+A+ESPERANCA.html
Meu país é uma fênix por Lya Luft
Não nos iludamos com alguns números da economia nem com os sorrisos da elite do poder. Estamos por baixo, e, se não aproveitarmos a ocasião para graves mudanças, seremos o subpovo de um subpaís, digno de piedade ...
http:/veja.abril.com.br/240805/ponto_de_vista.html
Primórdios da educação entre os homens por Aziz Nacib Ab`Sáber
O papel dos conhecimentos culturais primários na revitalização permanente do desenvolvimento humano.
http://www2.uol.com.br/sciam/artigos/primordios_da_educacao_entre_os_homens.html
Iniciativas para a proteção do clima por Jaffrey Sachs
O comprometimento com o estímulo a novas tecnologias é essencial para evitar um desastroso aquecimento global
http://www2.uol.com.br/sciam/artigos/iniciativas_para_a_protecao_do_clima.html
Células-tronco, embriões e a constituição por Lygia V Pereira
O desafio é desenvolver as pesquisas com embriões humanos de forma ética e transparente.
Jogo da Evolução -Sean B. Carroll, Benjamin Prud’homme e Nicolas G.
Dispositivos do DNA que decidem quando e onde os genes são ativados permitem aos genomas gerar a grande diversidade de formas animais a partir de um conjunto muito semelhante de genes
http://www2.uol.com.br/sciam/reportagens/o_jogo_da_evolucao.html
Ninguém pode mais se esconder
Hoje com meu celular, se eu vir que tem alguém lá embaixo fazendo uma coisa errada, eu posso tirar uma foto e daqui a dois minutos isso estará no mundo inteiro.
Interatividade da ciência e arte
Pesquisadores que trabalham com eletrônica, informática e arte demonstram as possibilidades de como suportes digitais e analógicos podem interagir com alguns sentidos; sons, cores/luzes, temperatura, movimento e tato, entre outros.
http://www.novae.inf.br/site/modules.php?name=Conteudo&pid=1021
WorldWide Telescope
O WWT é um ambiente de visualização rico que funciona como um telescópio virtual, unindo imagens dos melhores telescópios especiais e terrestres do mundo para oferecer uma grande experiência na exploração do universo. O programa é gratuito.
http://www.worldwidetelescope.org/
http://bp2.blogger.com/_icHVm8vRV8w/SDA6z12Z

sábado, 21 de junho de 2008

Demitidos da vida

Alvaro Acioli

As sociedades recorrem à privação da liberdade quando desejam punir violações às suas regras. Em geral afastam o transgressor de seu ambiente familiar. A expulsão do grupo, o banimento do próprio território, é o castigo extremo, porque rompe com todos os laços de familiaridade e de parentesco. Caça a identidade social do indivíduo. Essas formas de punição tentam, em todos os casos, provocar o arrependimento e conseguir a submissão às regras oficiais.A liberdade de ir e vir é indispensável; pois sem ela o homem não pode realizar sua experiência pessoal, nem desenvolver o que existe nele de mais humano. Mas o grande desafio da socialização é conseguir que essa liberdade de circular nunca desapareça, na intimidade psicológica dos homens, seja qual for a limitação que lhe imponham. Essa necessidade fundamental depende da educação social recebida. Principalmente dos valores e conceitos usados para construir a identidade pessoal. E também do grau de ameaça adotado no processo de socialização; se o medo é ensinado sob o disfarce de cuidado ou de proteção. A excessiva preocupação com as conseqüências pode criar uma incapacidade permanente de satisfação dos desejos. Tornando as frustrações internas mais perigosas que os obstáculos externos inevitáveis.O cultivo do medo promove a substituição da criação livre pela simples reprodução. Pode acentuar inibições e até bloquear as próprias reflexões, quando imaginadas como estando fora do modelo consagrado. Aumenta gradativamente os temores infantis até criar um estado de apreensão permanente, de medo vago que converte quase tudo em risco.Essa explicação serve para todos os valores ensinados de forma autoritária, sem estimular a compreensão infantil. Nesse modelo o que é desconhecido, por essa simples condição, torna-se arriscado e deve ser evitado. É essa a educação de nossas crianças, socializadas por camadas, como se a divisão da sociedade em classes fosse um fato real, uma contingência insuperável da sociedade humana. Os que estão fora das camadas particulares são vistos como estranhos perigosos. É essa a triste situação na qual são colocados os chamados meninos de rua, que crescem discriminados pelas crianças das classes mais favorecidas. É compreensível, por isso mesmo, que desenvolvam uma visão criminalizada do mundo, que se “aprisionem” entre o crime e o castigo, entre o fugir e o transgredir.Recordo Paulo Freire :..."Inauguram a violência os que oprimem, os que exploram, os que não se reconhecem nos outros; não são os oprimidos, os explorados, os que não são reconhecidos pelos que os oprimem como outro. Inauguram o desamor, não os desamados, mas os que não amam, porque apenas se amam. Os que inauguram o terror não são os débeis, que a ele são submetidos, mas os violentos que, com seu poder, criam a situação concreta em que geram os 'demitidos da vida', os esfarrapados do mundo".Nossas crianças estão sendo mais treinadas para participar de uma batalha social do que para viver numa sociedade com iguais. É indispensável que aprendam a crescer irmanadas, que sejam socializadas sem discriminações, principalmente econômicas.Não é possível conseguir que o humano se torne a imagem e a semelhança do divino, consagrando a desigualdade entre os homens.
http://aaciolitravessia.blogspot.com/2008/01/demitidos-da-vida.html


terça-feira, 3 de junho de 2008

Política-Chimpanzé

Leonardo Boff

A revolução brasileira necessária não quer apenas atar a veia aberta por onde se esvai o sangue de 50 milhões de brasileiros. Ela quer representar um fator de humanização mais alta. Numa palavra: postulamos a revolução porque queremos dar um passo mais profundo para dentro do reino do especificamente humano. Em que consite esse humano?
Consiste no fato singular de comparecermos como seres de socialidade, de cooperação e de convivialidade. Tal singularidade aparece melhor quando nos comparamos com os símios mais próximos como os chimpanzés. Em termos genéticos nos diferenciamos deles apenas por 1,6%. Eles também possuem vida societária. Mas se orientam pela lógica da dominação, da hierarquização e do assujeitamento do outro. Por isso as relações se apresentam pouco cooperativas e de dominação.
Ao surgir o ser humano, rompe-se essa lógica. Não sabemos exatamente a data, mas seguramente por volta de três milhões de anos atrás. Ao invés da competitividade e da subjugação entra a funcionar a cooperação. Concretamente, nossos ancestrais humanóides saiam para caçar, traziam os alimentos, e os repartiam socialmente entre eles. Não faziam como os outros primatas superiores que
comem cada um para si. Aqueles 1,6% de ácidos nucléicos e de bases fosfatadas próprias, fundam o humano enquanto humano, como ser de cooperação. Esses laços de solidariedade fizeram surgir também o enternecimento e a relação de cuidado de um para com um do outro. Foi essa relação que serviu de ambiente para o aparecimento da linguagem na qual reside a essência humana.
Essa interpretação da antropogênese é recorrente em grandes nomes das ciências da vida como os conhecidos cientistas chilenos Humberto Maturana e Francisco Varela ou Frijhof Capra, Christian de Duve e outros. Humberto Maturana resume tudo dizendo:"O que nos faz seres humanos é nossa maneira particular de viver juntos como seres sociais na linguagem".
A cooperação impede a excessiva acumulação de um lado e o empobrecimento do outro. Ocorre que vige hoje um sistema social que se organiza não na troca cooperativa mas na troca competitiva na qual só o mais forte ganha. É o capitalismo, como modo de produção e como cultura, que representa a sobrevivência da política do chimpanzé em nós, no dizer de Humberto Maturana, vale dizer, daquela carga genética que temos em comum com os chimpanzés, parte que ainda não inaugurou o reino do humano com sua força socializadora e cooperativa. Por isso, esse sistema é individualista e excludente. Reafirma e magnífica o individuo e o eu à custa do nós. É essa lógica que permite a perversidade de 50 milhões de famintos e excluidos em nosso país, ao lado de 400 mil famílias de abastados.
Eis uma boa razão para querermos a revolução, para superarmos essa barbárie, para podermos ser mais humanos, mais seres de linguagem comunicativa, de relação e de solidariedade irrestrita.
Neste sentido, estamos ainda na ante-sala de nossa verdadeira humanidade. Dois terços dos humanos vivem em níveis de crueldade e sem piedade, vítimas da voracidade acumuladora da lógica-chimpanzé. A revolução necessária será por razões éticas e de com-paixão com nossos co-iguais. Com eles queremos repartir o pão, ser companheiros (cum panis) e companheiras na aventura planetária.
http://www.rbc.org.br/feijao/polichimpa.htm
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SEM ESTRESSE

*ALLAN* ANGELI *ANGELITOS* BOM-DE-HUMOR * BRAZIL-CARTOON* DIVERTUDO * GALHARDO* GLAUCO* HUMOR TARDELA * HUMOR-UOL* MILLÔR* STOCKER* TULIPIO* HUMOR DA TERRA * JOÃO BOSCO *Saber*